quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Marcelo Vinicius

Olá gente, 
Venho apresentar para vocês nosso novo parceiro.  Marcelo Vinicius, seja bem - vindo ao leitura ao cubo e agradeço por acreditar no blog ;D 
Gente vamos conhecer um pouco sobre o autor e sua obra. 
Marcelo Vinicius é baiano, escritor e agitador cultural. Sempre conservou o interesse pela Filosofia e Literatura. É o autor dos livros "Minha querida Aline", "O sonho de Lucas", "Entre quatro paredes" e "O escritor", de diversos artigos e poemas, estes publicados em antologias. Participou do conceituado jornal da região, o Jornal Grande Bahia (antigo Jornal Feira Hoje), escreve para o Portal Obvious e para alguns sites na internet.
É estudante de Psicologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Faz parte do projeto de pesquisa e extensão sobre cinema e produção de subjetividade (Sala de Cinema) e do projeto de pesquisa em Psicologia Social na UEFS.
Foi responsável por coordenar projetos acadêmicos, com participações de 500 pessoas no total dos dias dos eventos, e de apresentações de trabalhos em seminários sobre os escritores Franz Kafka e Fiódor Dostoiévski e o filósofo Nietzsche.


Confiram a sinopse de suas futuras obras
Minha querida Aline
Muito mais que uma simples história de amor, esta obra traz um jovem apaixonado, literalmente devastado e dilacerado, narrando suas dúvidas e aflições amorosas ao próprio leitor. Ele conta a sua história de um amor não correspondido, intenso e tempestuoso. Desde o início o jovem soube que sua amada Aline não poderia ser sua, pois ela não gostava de garotos. O que faz levantar um assunto polêmico e atual na obra.
Mas o tempo é um martírio para as almas envoltas pela paixão. Com o convívio diário, o jovem apaixonava-se cada vez mais. Passeios na Universidade, longas conversas, reflexões, confissões foram momentos que contribuíram para
O jovem, culpando-se do amor que sente pela amiga Aline, não consegue esquecer a amada. Por vezes, depois de planos e teorias que beiravam a loucura para conquistá-la, sabia que nunca poderia tê-la para si, mas ao contrário de outros livros, aqui esse amor não o fortalece, ele destrói.
O sonho de Lucas
A história se divide em duas partes, a primeira é uma narrativa em terceira pessoa e a segunda é em primeira pessoa, na qual esta se passa através do olhar de um jovem de 23 anos, chamado Lucas, estudante que sonha em cursar a faculdade de Medicina e cuja vida familiar está em decadência.
Lucas fica arrasado quando sua mãe, Kátia Fernandes, se separa de seu padrasto, surgindo, a partir daí, dificuldades financeiras para que pudesse completar seus estudos. Este fato – entre outros – provoca, ainda, turbulências na relação com uma garota que ele conhece na internet, a Caroline, e que, por motivos absurdos e beirando a loucura, nem se quer se encontram no local combinado, para se conhecerem pessoalmente.
Ele, então, procura superar determinados problemas, os quais aparentam se resolverem, porém, havia ainda muitos desafios pela frente, como lidar com uma inesperada doença angustiante de sua irmã Melissa.
Lucas é sinônimo de luta pela realização de seus sonhos por meio das experiências pelas quais passa na vida, que retrata os conflitos emocionais pelos quais passam muitos jovens. Mas “O sonho de Lucas” narra também a história de uma família que está de ponta cabeça, como uma metáfora das contradições e dilemas de uma classe, cujo poder, status e domínio social se constroem em cima do sofrimento humano.
Entre quatro paredes
O personagem-narrador, que não menciona seu nome em nenhum momento, é mais que alguém com vontade de contar uma história. Uma urgência o impele tão visceral que se alastra nos deslimites da violência subjetiva; uma violência necessária, mas cujo sentido é inapreensível.
Dessa forma, ele oferece ao leitor centenas de fragmentos sobre angústias, dúvidas e incertezas que permeiam nossa existência, compondo este livro. Um indivíduo isolado, quase sozinho, mergulhado no silêncio do seu quarto, o personagem conversa consigo mesmo e com uma suposta pessoa sentada em sua cama, que, ao decorrer das reflexões, ele não sabe mais discernir se ela era real ou fruto de sua imaginação, demonstrando uma fragmentação do sujeito, que, devido a opressão no seu trabalho e a desilusão de uma sociedade melhor, entra em crise existencial, transformando-se em um indivíduo isolado socialmente.
A história percorre sem encadeamento narrativo claro e sem uma noção de tempo definida. Os temas, adequados a um diário íntimo, são permeados pelo tom de uma intimidade que nunca encontrará ponto de repouso. Na prosa do “Entre quatro paredes”, o personagem criou um mundo; e nele fez fluir todas as suas perspectivas, buscando justificativas para uma escolha drástica que poderá determinar a sua vida para sempre.
O escritor

Realidade e fantasia estão todas juntas, sem que ninguém saiba onde começa uma e termina outra. “O escritor” exibe o interior de um rapaz chamado Michael, que, aparentemente, não anda bem das idéias, sem conseguir dividir bem os mundos da fantasia e da realidade. Assim, vemos as pessoas da vida real misturando-se com os personagens sobre quem Michael supostamente escreve.
A coisa complica quando ele conversa com um estranho em seu quarto, uma pessoa que ele só consegue ouvir a voz e que depois imagina ser um escritor famoso chamado David Ebony, que parecia já ter cometido suicídio. Dessa forma, Michael entra quase em surtos de loucuras e começa a pensar que é um personagem, ao invés de um escritor, dificultando o discernimento sobre se o que acontecia com ele era real ou não.
Tanto o estranho (o suposto escritor famoso) como o Michael (o suposto personagem) aparecem sempre boquiabertos, impressionados, sem entender o que acontece, da mesma forma que o leitor.
A história percorre também por questões como o perigo da comunhão e da solidão, do amor ora correspondido e ora platônico, da arte e de uma atitude geral diante da vida, em busca de uma existência mais profunda. Os personagens dessa obra são homens de situações extremas, chegou aos limites últimos de sua existência ou estão diante deles.


Um comentário: