domingo, 4 de agosto de 2013

Spin-offs #1

Olá gente!

Se lembram do concurso? Então, a Amanda e a Maria foram as ganhadoras do livro, Amanda já recebeu direitinho e já nos mandou a foto. A Maria, pediu para enviar depois das férias, pois, ela iria viajar.

Vou tentar postar as histórias que foram enviadas, para que vocês possam desfrutar das histórias.


Essa é a história da Aline Traldi. - Baseando em Admeto -  O globo do poder!

Sexta-feira, 12 de maio de 2012
Estreito de Gibraltar (divisa entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Atlântico)
Desde que descobri Admeto minha vida mudou completamente, não sou mais
o mesmo Danton Soares de alguns meses atrás. Aquele misterioso artefato
teve grande influência em minha forma atual de pensar.
Não vejo o mundo da mesma forma como via antes, o que julgava ser absurdo
ou impossível, hoje acredito ser uma inegável possibilidade.
Se antes me imaginava absoluto, hoje vejo quão grande são meus limites e
fraquezas. Se antes pensava ser um grande sabe-tudo ou alguém que poderia
descobrir todos os mistérios que rondam esse mundo, hoje percebo que sou
apenas um dentre todos os grandes cientistas e pesquisadores que buscam
respostas.
Mas em mim reina algo que todo ser humano possui, de forma ainda mais
avassaladora, a curiosidade, um incontrolável desejo pelo saber que levou a
humanidade não só a grandes descobertas como rumo ao caminho de sua
própria destruição.
E aqui estou eu em mais uma de minhas loucas viagens onde não só minha
curiosidade como o professor João me levou. Tudo começou há mais ou
menos três meses, quando finalmente retomei minhas pesquisas acerca de
Admeto.
O que sempre despertou meu interesse neste artefato foi o fato de seu nome
não ter qualquer relação com o povo maia, na verdade a origem do nome
Admeto vem do latim, que quer dizer “impossível de dominar”, o que se encaixa
perfeitamente ao objeto como eu mesmo pude averiguar.
Mas esse nome também aparece na mitologia grega na figura de um rei justo
e hospitaleiro que recebeu o deus grego Apolo, quando este foi sentenciado
a servir como um mortal na terra, após matar Delfina, uma criatura mitológica.
Qual relação isso teria com o povo maia? Isso me levou a pensar que Admeto
não é apenas algo a ser desvendado e sim um artefato que pertence a um
mistério muito maior do que posso imaginar.
Pude ter a certeza disso ao receber a inesperada carta do professor João,
endereçada a mim, a qual tinha grande parte das respostas para as perguntas
que me fiz desde que Admeto saíra de minhas mãos.
E agora me encontro a bordo deste navio pesqueiro rumo ao estreio de
Gibraltar graças às anotações e pesquisas de meu querido mestre e amigo
que já não se encontra mais aqui para me orientar ou dar-me mais um de seus
valiosos conselhos.
A fim de organizar minhas ideias e pesquisas resolvi escrever este diário de
bordo, o que pude fazer somente agora que tenho pelo menos 40 minutos de
sossego antes de atracar no território de Gibraltar, um lugar que reúne diversas
culturas e lendas, que talvez sejam mais do que histórias inventadas por povos
antigos.
Essa viagem é mais uma caminhada rumo ao desconhecido, a qual
provavelmente seja uma tentativa frustrada de um arqueólogo sonhador em
busca de uma fantasia como Jorge sempre teima em dizer ou quem sabe
talvez eu esteja mais próximo de uma das maiores descobertas de todos os
tempos.

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