quinta-feira, 15 de maio de 2014

Conhecendo autores #1 James Dashner. texto por Leilah Nogueira


Para todos os presentes e futuros fãs,

 James Dashner.

 Quando você se depara com a oportunidade de conhecer um dos autores mais promissores da atualidade, responsável por uma obra que já cativou milhares de pessoas ao redor do mundo, você só tem uma alternativa plausível: se agarrar a essa oportunidade com unhas e dentes. E fui isso que eu fiz, apesar dos compromissos que já tinha no dia, pois era uma experiência que simplesmente não podia deixar passar. Quem era esse autor? James Dashner, criador da série The Maze Runner


Em sua primeira visita ao Brasil, para o lançamento do livro “O Jogo Infinito” (primeiro livro da trilogia “A Doutrina da Morte”), James Dashner deixou evidente o sucesso de sua saga ao arrastar inúmeros fãs para a Livraria Cultura, onde ocorreu uma sessão de autógrafos. Mas, mesmo antes disso, o autor já conquistou um grupo mais restrito de pessoas: os blogueiros parceiros da V&R Editoras, que foram convidados para o 2º Encontro de Blogueiros, com a participação especial do James.
Nesta última terça-feira o Bar Gibi, na Vila Mariana, foi invadido por um grupo de blogueiros “sortudos”, que puderam participar de um bate papo com o autor – e eu mal acredito que fui uma dessas sortudas. Chegamos ao espaço e fomos recepcionados pela equipe da editora, que havia montado o palco no segundo andar do bar para o encontro. Em um clima leve e descontraído fomos apresentados ao autor – que é simplesmente fantástico. Ele brincou sobre fingir ser é engraçado, e no fim acabou realmente sendo, brincando com as perguntas e as respostas sempre que era cabível e tirando gargalhadas de todo mundo.
Nós pudemos perguntar sobre tudo que queríamos, e foi fantástico receber as respostas direto do autor. Foi realmente uma experiência fantástica que a editora nos proporcionou, e aproveito um momento para agradecer a toda a equipe (OBRIGADA!), principalmente ao Laércio (OBRIGADA MESMO! *-*), que tornou o encontro possível e aturou um bando de blogueiros barulhentos a tarde inteira, hehe. Agradecimentos encerrados, quero aproveitar para falar um pouco mais do novo livro do James – que já estou MORRENDO de vontade de ler. Segue a sinopse:

Michael é um jogador. E como a maioria dos jogadores, ele quase passa mais tempo no VirtNet do que no mundo real. O VirtNet oferece dimensão mental e corporal total, e é viciante. Graças à tecnologia pessoas com dinheiro suficiente podem experimentar mundos fantasiosos, arriscar suas vidas sem a chance de morrer, ou apenas sair com amigos virtuais. E enquanto mais habilidade em hackeamento você tiver, mais divertido. Por que se importar em seguir regras se a maioria deles são idiotas, de qualquer forma?Mas alguma regras foram feitas com razão. Algumas tecnologias são muito perigosas para brincar com. E denúncias recentes reinvidicam que um jogador está indo além de onde qualquer jogador já foi: ele está fazendo de outros jogadores reféns dentro do VirtNet. Os efeitos são horríveis – os reféns foram todos declarados cerebralmente mortos. Mas os motivos do jogador ainda é um mistério.
O governo sabe que para pegar um hacker, você precisa de um hacker. E eles estiveram observando Michael. Eles o querem, ou então sua equipe. Mas o risco é enorme. Se ele aceitar o desafio, Michael deverá ir para fora do VirtNet. Onde há becos e esquinas que o sistema dos olhos humanos nunca viram e predadores que ele não consegue nem imaginar. E há a possibilidade de a linha entre o jogo e o real ser desmanchada para sempre.

“O Jogo Infinito” (The Eye of Mind) conta a história de uma sociedade futurista, em que a realidade virtual e a inteligência artificial são constantes na vida da sociedade – ao menos daqueles que podem pagar por isso. No nosso papo com o autor ele disse ter se inspirado muito em filmes como Matrix e A Origem, e principalmente no fato de amar videogames quando era criança. Ao ser indagado sobre a relação entre esse seu novo livro e The Maze Runner ele afirmou que, mesmo os dois ocorrendo em um futuro distante, os cenários são bem diferentes. Enquanto TMR é uma distopia, James considera A Doutrina da Morte uma obra de ficção científica e um romance psicológico (psychological novel). E o autor também disse estar muito orgulhoso do resultado final, e acredita que os fãs de The Maze Runner também
conseguirão se identificar e se divertir com a nova série. Também foi curioso descobrir que o livro originalmente havia sido escrito em primeira pessoa, e que após uma conversa com o editor ficou acertado que o livro seria em terceira pessoa, o que levou James a reescrever todo o livro – o que ele descreveu como uma das coisas mais difíceis que ele já teve que fazer.
James também nos contou mais sobre Michael, o protagonista de O Jogo Infinito. Enquanto Thomas (protagonista de TMR) é mais sério e sem muito senso de humor, James quis apresentar um protagonista mais confiante, cômico e maduro para The Eye of Mind. Ele achou que combinaria mais com o personagem que, por ser um importante hacker, teria essa confiança e segurança a mais, e isso lhe dá um ar um pouco mais “convencido” e divertido. A criação do personagem também foi, até certo ponto, uma pequena homenagem ao pai de James, que trabalhou com programação.
E com a confirmação de que o segundo livro já está escrito, só me resta a ansiedade de ter e ler a trilogia completa – estou me contorcendo de curiosidade desde já!
Agora voltando um pouco para The Maze Runner, o autor falou um pouco sobre algumas questões dos livros e sobre o lançamento do primeiro filme, que ocorrerá esse ano. Para os fãs de Thomas e Teresa, uma boa novidade: ao ser indagado sobre a possibilidade de escrever a história pelo ponto de vista do Grupo B (o que o autor não confirmou, mas não descartou a possibilidade), James confirmou que deseja escrever um novo livro, contando a história dos dois personagens até o ponto em que começa Maze Runner. Para ele o objetivo da série nunca foi focar muito em romance, já que é um mundo muito hostil, cheio de perigos e mistérios, mas este possível novo livro poderia haver mais espaço para estas questões.
Agora, para aqueles que estão ansiosos com o lançamento do filme, sem saber se o trabalho foi bem feito ou não: podem respirar aliviados. James falou que esteve presente em todo o processo de produção do filme, que a 20th Century Fox esteve em constante contato, perguntando sobre pequenas mudanças necessárias para o filme, perguntando a ele se ele achava que os fãs aceitariam as mudanças, e que todos os personagens e todos os detalhes estão presentes no filme. Como um amante da Sétima Arte, James diz compreender que livros e filmes são mídias diferentes, e que, sendo assim, cada uma tem seu jeito de contar uma história, mas que está muito satisfeito com o trabalho. E pede aos fãs que não fiquem tão bravos com pequenos detalhes, mas que consigam perceber o espírito da história, que está presente no filme. Ah, e outra curiosidade! Ele afirmou que fará uma breve aparição no filme. É coisa de poucos segundos e como um personagem sem falas – já que disse não levar jeito para atuação –, mas brincou que é para os fãs comemorarem quando ele aparecer na telona.
Ele também disse estar maravilhado com a oportunidade de viajar o mundo e conhecer seus fãs, que simplesmente está sem palavras para descrever toda a experiência, que é simplesmente fantástico.
E para encerrar, gostaria de agradecer mais uma vez ao pessoal da Editora V&R, não só pelo encontro para blogueiros, mas pelo evento na Livraria Cultura também. Foi maravilhoso poder encontrar tantos fãs em um só lugar, todos realizando seu sonho de conhecer James Dashner. Valeu mesmo, vocês são demais! :D

Texto por: Leilah Nogueira
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2 comentários:

  1. MAAAAS MINHA GENTE, não me matem não. Que sorte, queria tá lá! <3

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  2. Nossa, queria estar tanto lá, ainda bem que a Leilah estava lá para dar um pedacinho dela para todo nós <3 obrigada Liah <3

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