domingo, 1 de fevereiro de 2015

Editora Intrínseca [Resenha #113°] Cinquenta Tons de Cinza.

Cinquenta tons de cinza
 E L James
 Cinquenta Tons do Christian Grey
CONTEÚDO ADULTO.
4 ESTRELAS

CALMA, eu sei que você leu o titulo e já julgou! Se não julgou, aceite minhas humildes desculpas.
Eu julgava tanto quanto qualquer um de vocês, mas como sabem estou num desafio anual e em fevereiro, eu tenho um livro com o tema '' Um livro que vem negligenciando'', tenho muitos, confesso, mas minha intenção em escolher esse, seria por causa do lançamento do filme mais esperado de 2015, portanto pensei ''é um desafio, vamos lá'. Comecei, li o primeiro, o segundo... quinto capítulo.. Digamos assim, que eu adorei o livro, tirando as cenas intensas e carregadas de erotismo desnecessárias, e algumas técnicas piradas,  o livro é de um psicológico super inteligente, se você pensar por esse lado, agora se você olhar para o lado banal/carnal, realmente você não vai gostar.

Christian Grey, (Vou apenas chamar de Grey na resenha) é um cara podre de rico, mas não quero contar aqui, coisas que vocês já sabem, quero falar da parte emocional do livro, falar da parte que não vi ninguém divulgar! Mas antes de ser esse magnata, ele passava fome, e tinha problemas na infância, com isso Surgiu a Elena,(o nome oficial dela só aparece no fim do livro, então para saber quem é tem que ler) que apresentou a ele toda sua forma de sexo que ele gosta, da arte da dominação e de ser submisso e todas essas outras coisas escandalosas e absurdas, eu particularmente chamo isso de doença, mas ok' a resenha não tem como objetivo o julgamento das crenças dele e sim tentar explicar elas. 
Pois bem, depois da Elena, o Grey passa a ter esse instinto dominador, ciumento, possessivo, mandão e nada humilde as vezes, até que chega a linda, desajeitada, com péssima autoestima em relação ao seu corpo, por outro lado inteligente, desafiadora, humana e curiosa. Caí literalmente na sala do Grey, e o instinto dominador doma-o, Depois de todo lenga-lenga de conquista e tal, que não demora muito, os dois são um só - VIVA-  O legal do livro é que o jeito que o Grey é, se mostra completamente irreversível ao que ele é, ele tem regras, tem contratos e tudo mais, controlador ao extremo, e a Ana, com o jeito dela ''seguindo seu coração'' lado romântico e coisa e tal, vai modificando o Grey com pequenos detalhes importantes, e a forma que o livro acaba, é de cortar o coração.
Minha amiga, Ana (olha que coisa kkk)leu de todos os jeitos, e formas que você imaginar. Na versão do Grey, ela disse que o final, corta o coração ainda mais do que o dela.
Então pense, se antes da Ana, o Grey não tinha um coração, compromisso, dormir juntinho, e coisa e tal, imagine ele criando ''o coração'' junto dela?

Pensando no lado da escritora, eu vejo  que ela queria criar o Grey de uma forma CHOCANTE, e uma menina de aparência boba e infantil, sem experiencias, para contrastar o que o Grey é, ela usa as duas personagens, para dar o choque no público, que venhamos e convenhamos, chocou muito, porque quanto mais falavam mal do livro, mais ele vendia, e mais a legião de leitores se dividiam em furiosos haters e amadores da trilogia. Pelo que minha amiga me contou, o primeiro livro é a parte mais pesada, e coisa e tal, creio que nos seguintes o romance toque ainda mais as pessoas como esse toca, a forma com que mostra que as pessoas não podem mudar, quando na verdade elas podem, só precisamos de alguém, afinal, como diz a Ana no livro, nem o Grey é imune, ninguém é uma ilha.

2 comentários:

  1. Costumava julgar MUITO quem lia os livros e por ironia do destino, li todas as formas possíveis e impossíveis e agora sou fã! Apenas contando os dias para a estreia do filme *-*

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  2. Não é meu estilo literário, tenho o primeiro e não sei se lerei algum dia rsrs

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